sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Porta dos Fundos volta a provocar cristãos em novo vídeo

 

Porta dos Fundos volta a provocar cristãos em novo vídeo

Os humoristas do Porta dos Fundos, um dos canais de maiores sucessos do Youtube no Brasil, lançaram um novo vídeo abordando questões religiosas.  Alguns meses atrás, eles geraram uma grande polêmica com os cristãos ao lançarem o vídeo “Oh, Meu Deus”, que dividiu opiniões na internet e quase rendeu um processo contra o grupo. Em grande parte, o conflito foi com o pastor Marco Feliciano, que chegou a pedir que os evangélicos boicotassem o grupo.

Na época, um de seus líderes, Gregório Duvivier, afirmou ser ateu e deu uma declaração forte: “Talvez seja um fanatismo da minha parte. Eu acho que tudo é sexo, religião é sexo, é erótico. E a proibição do sexo banal gera um sexo espetacular”.

E é justamente essa união de religião e sexo que aparece no vídeo desta quinta (5), intitulado “Adão”. Como é tradicional do grupo, o material tem cerca de dois minutos e mostra um diálogo entre Deus e Adão, enquanto Eva está dormindo.

Deus deseja apresentar sua “nova criação”, um travesti chamado Juju Pantera, que foi feito a partir do fêmur do primeiro homem. Enquanto conversam, Deus tenta estimular Adão a ter um “caso” com o que denomina de “quase mulher”.

A irreverência do Porta dos Fundos mais uma vez poderá ser visto com indignação pelos que prezam pelos ensinamentos bíblicos sobre o casamento.

O texto de apresentação do vídeo, assinado por Antônio Tabet, que é um dos seus roteiristas e mantém o famoso blog de humor Kibe Loco, diz: “No princípio, tudo era escuridão, até que Deus disse: “faça-se a luz!”. E Deus viu que isso era bom. Então Deus criou o homem, à sua imagem e semelhança, e da costela do homem fez a mulher. E Deus viu que isso também era bom, mas que dava pra melhorar. Foi aí que ele decidiu chutar o balde, sambar na cara da sociedade e fazer um bem bolado com o que ele já tinha”.

No final do vídeo, quando são apresentados os créditos da filmagem, há mais uma cena forte, onde “Deus” canta um samba para Juju dançar.  Não é a primeira vez que o Porta dos Fundos insinua que Deus aprova (ou até estimula) a homossexualidade. O vídeo “Cura” de 9 de setembro, mostrava Jesus curando pessoas e quando encontra um gay nada fala sobre seus comportamento.

Comissão aprova projeto que permite a igrejas questionarem constitucionalidade de leis no STF

 

Comissão aprova projeto que permite a igrejas questionarem constitucionalidade de leis no STF

O Projeto de Emenda Constitucional (PEC) 99/11, que estende às entidades religiosas de âmbito nacional o direito de propor ação direta de inconstitucionalidade e ação declaratória de constitucionalidade ao Supremo Tribunal Federal (STF), foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.

A proposta do deputado João Campos (PSDB-GO) estende às entidades religiosas um direito que até hoje, somente era concedido a algumas entidades ou servidores, como o presidente da República, a Mesa Diretora do Senado e da Câmara dos Deputados, das Assembleias Legislativas ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal, governadores de Estado ou do Distrito Federal, procurador-geral da República, Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, partidos políticos com representação no Congresso Nacional e confederações sindicais ou entidades de classe de âmbito nacional.

Serão beneficiadas com a aprovação do projeto o Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, a Convenção Batista Nacional (CBN) e a Confederação dos Bispos do Brasil (CNBB).

“Alguns temas dizem respeito diretamente às entidades religiosas. A questão da imunidade tributária, por exemplo, assim como a liberdade religiosa e o ensino religioso facultativo, entre outros. Se tivermos em algum momento alguma lei que fere um desses princípios não teríamos como questionar isso no Supremo. Com a proposta, estamos corrigindo uma grave omissão em que o constituinte incorreu ao deixar essa lacuna”, justificou Campos, segundo informações da Agência Câmara.

Segundo o deputado, a PEC 99/11 significa a “ampliação da cidadania e do acesso à Justiça”, pois agora, mais um grupo social está representado diretamente por essas entidades