terça-feira, 31 de julho de 2012

Marisa Lobo, Lanna Holder e ativistas gays fazem debate acalorado sobre intolerância e “cura gay” no programa Superpop da Rede TV!; Marco Feliciano comenta

 

Marisa Lobo, Lanna Holder e ativistas gays fazem debate acalorado sobre intolerância e “cura gay” no programa Superpop da Rede TV!; Marco Feliciano comenta

O programa Superpop da Rede TV! desta segunda, 30 de julho de 2012, levou para o palco com a apresentadora Luciana Gimenez diversos convidados que iriam discutir sobre o tema “cura gay”, apesar disso o programa pautou principalmente apenas o tema intolerância e homofobia, e de forma descaradamente parcial a favor da causa gay, como já era esperado pelos cristãos que assistiam o programa e comentavam nas redes sociais.

O debate escolheu para representar a comunidade gay a Pastora Lanna Holder da igreja inclusiva, o jornalista homossexual Felipeh Campos e o presidente da Associação da Parada do LGBT de São Paulo, Fernando Quaresma. Em contrapartida foram convidados a psicóloga evangélica Marisa Lobo, o pastor ex gay Robson Staines e o pastor Antônio Silva.

Marisa Lobo utilizou o debate para afirmar que jamais falou que fazia “cura gay” e que o homossexualismo não é uma doença, mas sim um transtorno segundo a psicologia. “Temos que nos amar além das nossas diferenças. Posso amá-lo e respeitá-lo e não concordar com seu comportamento”, disse ela para um dos convidados gays. Apesar das explicações, Marisa foi alvo de diversas críticas do jornalista Felipeh Campos que inclusive a ameaçou de entrar com uma representação contra ela acusando-a de preconceituosa.

Todas as reportagens que o programa exibiu foram sobre casos de gays assassinados no Brasil e após a última delas o ativista gay Fernando Quaresma levantou a voz e apontou o dedo para os convidados evangélicos e afirmou que “vocês cristão são responsáveis” por preconceitos, violência e entre outros problemas. Outros momentos de puro bate-boca fizeram a apresentadora Luciana Gimenez gritar tentando obter as rédeas do debate.

A pastora gay Lanna Holder pouco falou, mas quando teve chance utilizou o texto de Mateus 19:12 para afirmar que a Bíblia Sagrada é a favor do homossexualismo. Ela também tentou desmentir o Pastor Robson que disse que se um homossexual quisesse ir a igreja ele seria recebido, assim como ele foi e por isso teve sua vida mudada.

O pastor Antônio Silva criticou por diversas vezes o programa Superpop devido a tendencialidade da produção e a falta de organização do debate que por diversas vezes foi palco apenas de críticas em alto tom de voz vinda dos ativistas gays e defesa por parte dos evangélicos. A apresentadora Luciana Gimenez se defendeu afirmando que o Superpop é um programa democrático e que é a favor de todos, “seja gay, hetero, branco, negro…” e antes do último comercial afirmou que “em um momento como esse [que vivemos]” as igreja evangélicas deveriam ser mais tolerantes. A afirmação da apresentadora gerou indignação nas redes sociais pois fez parecer que os cristãos são intolerantes e de certa forma responsáveis pelos crimes exibidos pelo programa.

Ao final do programa a psicóloga Marisa Lobo convidou a todos os convidados para tirarem uma foto juntos mostrando que na realidade uma das lutas tanto dos evangélicos quanto dos homossexuais é pelo fim da violência contra os próprios gays. O debate terminou ao som do cantor gay Renato Russo cantando um trecho da música “Pais e Filhos”: “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã.”

Pastor Marco Feliciano comenta

O deputado Marco Feliciano aproveitou o fim do programa para parabenizar a psicóloga Marisa Lobo e criticar os ativistas gay. Segundo ele “a verborragia que os ativistas gays usam para falar contra quem não aceita seus princípios e convicções é maldosa, preconceituosa e fascista”, ele também lembrou que embora um dos casos mais chocantes mostrados pelo Superpop tenha sido “absurdo e horrendo”, o crime foi praticado por pessoas que não eram evangélicas. O pastor também frizou que “em 2010 50 mil pessoas foram assassinadas no Brasil destas 260 foram tidas como crimes de homofobia, destes 260 crimes de homofobia, 70% foram praticados pelos parceiros gays como crimes passionais. 49740 pessoas foram assassinadas por outros motivos” e completa, “nosso país não é homofóbico, os crimes de homofobia são fatos isolados e não um surto coletivo.”

Sobre a PL122 Feliciano afirma que “dá direitos demais aos homossexuais e tira todos os direitos dos héteros, dos religiosos. Na verdade o ódio que há é contra cristãos.” Segundo o deputado, a senadora Marta Suplicy aguarda momentos onde a “mídia populista faz um farra sobre o assassinato de gays e bombardeia os religiosos como culpados” para aproveitar e aprovar a PL 122. O deputado ainda conclamou evangélicos e católicos praticantes para que façam orações juntos afim de não serem surpreendidos com alguma manobra para a aprovação da pauta.

O Deputado Pastor Marco Feliciano encerrou afirmando que “somos lentos em entender que a existência é rápida…”

Redação Gospel+

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